terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Esperança.

E no meio de uma noite longe de sonhos e tentativas frustrantes de dormir começo a ler, a devorar, quase engolir um livro, que ao meu ver poderia mesmo acontecer comigo. O autor colocou em linhas cada sentimento e vontade que venho sonhando e sentindo deis que eu entrei de verdade nesse negocio louco que chamam de vida.
Não mais que depressa o nome dele me vem a cabeça. Do moço não muito alto que eu vi e me encantei algum tempo atrás.
Cabelos escuros, olhos quase pretos e ao mesmo tempo quase verdes, dependia a luz que os refletia, Sorriso doce, costas largas. Se vestia bem, não muito arrumado, um estilo meio largado mais com classe. Não era o tipo de homem pra passarela mais com certeza era o meu tipo de homem.
Ele sumia, sempre. Mas quando resolvia aparecer era em todo canto. Nos rostos de desconhecidos, nos perfumes dos amigos, na televisão na voz dos atores. Até mesmo em casa na pele da minha família.Nos meus sonhos constantemente. Quase como uma obsessão.
As vezes quando me via sorria, mas só as vezes, na maioria do tempo não me via, sorria também. Mas eu não tirava o olho dele por nada, não sabia quando seria a próxima vez que o veria, a não ser nos meus sonhos, mas lá não valia muito, a não ser quando tinha certeza que ele sonha o mesmo, eu nunca soube a verdade mas continuo com a minha certeza, o que não se pode é perder a esperança certo?





@anasiiqueiraa

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